Todos os seres humanos são expostos a diversas interações sociais diariamente. Todos os momentos do nosso dia estamos em contato com pessoas familiares e também, diferentes. E pensando nisso, também estamos expostos ao ambiente. Mais do que isso, temos a capacidade de influenciar este ambiente. Nossas ações diárias são capazes de moldar o ambiente ao nosso redor. E fazemos isso com as informações que obtemos.
Segundo a psicologia, se recebo um informação nova e não compartilho, a mesma não me serviu. Os seres humanos possuem o hábito de compartilhar tudo aquilo que lhe foi útil ou positivo.
Pensando nisso, entramos no ponto da segurança no trabalho compartilhada. Ela nada mais é do que as práticas diárias que são passadas de um colaborador a outro durante seu dia a dia. Mais do que isso, ela abrange nossas ações diárias em relação a uma situação de risco. A segurança no trabalho compartilhada é a percepção do risco, levando a uma ação.
Este tipo de cultura precisa ser disseminada na empresa para que os colaboradores se sintam confortáveis em contribuir. Se o colaborador sentir medo ou receio de mencionar que algo está incorreto jamais tomará uma atitude. Proporcionar um espaço para que falem do seu dia a dia faz parte da rotina de toda empresa comprometida.
Etapas antes da segurança no trabalho compartilhada
Antes de todos os trabalhadores estarem engajados na segurança no trabalho, algumas atitudes podem ser observadas. Elas se dividem em 4 etapas:
1º Trabalhador reativo: A segurança é uma questão de sorte. Não fará nada para mudar algo que está errado.
2º Trabalhador dependente: Não se sente responsável pela segurança. Este trabalho é apenas de seus superiores.
3º Trabalhador independente: Se sente responsável por sua segurança e toma os cuidados necessários.
4º Trabalhador interdependente: Além de se preocupar com sua segurança, se preocupa com a dos colegas.
É interessante identificar em qual etapa sua equipe encontra-se para então aplicar técnicas de engajamento da equipe. O mesmo vale para os gerentes e diretores. Para que os trabalhadores levem a sério a segurança no trabalho compartilhada a alta direção também precisa se mover. Dessa maneira, os conhecimentos serão compartilhados entre todos os setores e o interesse pela segurança será constante.
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